16/01/2011

Sumiço

Bom dia, estive super sumida daqui e peço desculpas.
Foi muita coisa acontecendo e eu também fiquei meio sem saber administrar o tempo.
Primeiro foi o nover da Lu, 2 festas, um exagero, eu acho. A Lu só queria na escola, assim como eu, mas a avó insistiu em fazer em casa também para chamar as pessoas, alguns familiares e amigos, tudo bem, mas é dinheiro que se gasta e não estou trabalhando e ter que contar com os outros para fazer as coisas, às vezes é complicado. Minha filha tem um gênio e tem opinião. Mas deu certo no final.
Depois vieram as provas finais na escola, um estresse, porque ela não gosta de matemática e já viu o sufoco, mas acabou tudo bem também. Ela não gosta de matemática, mas estuda, obrigada, mas estuda, e todas as notas foram ótimas. A matéria preferida dela é ciências. Mas é ótima aluna, não aceita nota menor que 10, então ela estuda.
Após as provas foi a escolha de outra escola para a Lu, já vínhamos nesse processo desde setembro. O colégio dela, apesar de bom, só vai até o 5o ano, então eu precisava prepará-la logo para uma escola maior, com mais alunos, pois ela estava indo para o 5o ano. E depois não haveria mais colégio pequeno, turmas pequenas, era o processo natural. Maiores séries, colégios e turmas maiores. Começamos então a visitar escoals, fazer entrevistas, ver o que era adaptado, o que não era. Gente é uma dificuldade ter um acolégio que atenda as necessidades destas crinaças. Apesar de haver lei de inclusão, mas infelizmente só no papel. O governo fala, dá entrevista, ams quero ver enfrentar oque enfrentamos em nosso dia-a-dia. É impressionate o desrespeito.
Aqui em Brasília teve colégio que não aceitou a Lu na cara dura mesmo, teve colégio que aceitaria desde que eu ficasse com ela ou colocasse alguém para vir com ela para a escola. e por aí vai. Depois era a questão do horário, ela gosta de estudar de manhã, mas só podiam à tarde. Aí ela não queria mais trocar de escola, eu expliquei à ela que era necessário, que mesmo que ficasse em seu colégio, ela teria que depois trocar de colégio de qualquer maneira. Então seria interessante efetuarmos esta troca logo e ela se adaptaria, que ela iria para o colégio que ela gostasse e a aceitasse. Não escondo nada dela e nem fantasio, ela sabia que havia colégio que não a aceitou e outros que deixaram em aberto e teve colégio de não teria problemas em aceitá-la, que seria um prazer. Existe os dois lados, o sem preconceito mesmo e o preconceituoso, mas também o que mascara o preconceito, "aceita"com reservas.
Depois de muito tempo, achamos o colégio que acreditamos ser bom, não impôs nada, tem todo o mobilliário adaptado, tem outro cadeirante no colégio, isso para ela é muito bom, pois nunca houve outro cadeirante na escola dela, ela era única. Para ela isso é bom, ela não será única. Ela ficou muito feliz. Ela conheceu o colégio, a psicóloga do colégio quis conversar com ela para saber a opinião dela com relação ao colégio, ela ficou apreensiva no início sem entender o porquê desssa conversa, fali que era para saber se ela gostaria do colégio, não seria justo eu gostar e ela não, saber o que ela gostava e não gostava. Enfim a psicóloga me perguntou se eu me opunha a essa conversa ser só com ela e a Luiza, disse que não. E foram. Resultado: a Lu conversou, tirou suas dúvidas, conheceu o colégio onde vai estudar, conheceu outros funcionários da escola, testou a mesa que será dela, fará educação física junto com os colegas, coisa que nunca fez na outra escola. Ela ficou super feliz e todos se encantaram com ela, com a facilidade de falar o que pensa, o que gosta e não gosta. Eu fiquei emocionada de ver o quanto a minha filha é desenvolta, pois é para isso que a educo, para ela poder fazer as coisas, se expressar, mesmo com suas limitações e dependênias diárias, ela precisa e deve fazer o que a faz feliz. ELA ADOROU A ESCOLA NOVA.
Escola nova resolvida, fomo para São Paulo fazer uma consulta e avaliação com a fisioterapeuta Renata Marques, amiga de faculdade e de preofissão da fisioterapeuta Lilian da Lu aqui em Brasília. Fomos para SP porque não dará para irmos ao Chile em abril como a Lilian gostaria e nós também. Para mim ficou inviável por causa da grana, não trabalho e não disponho de todo dinheiro, nem com a família ajudando. Então em SP a Renata avaliou a Lu, foi filmado e ela com a Lilian passariam ao Ramon e ele diria o que acha. Mas ela ficou  muito feliz com a Lu, com sua dedicação, seu esforço, sua força de vontade e disse que há possibilidades da Lu conseguir alcançar seus objetivos, sentar sozinha e ficar em pé, até quem sabe andar. Não se pode ter certeza é lógico e somos, eu e Lu, conscientes disso, mas esperança existe.
Quando voltamos de SP, já era na semana do Natal, correria para as comemorações de fim de ano. Ela ficou doente, com virose, dor de garganta. E cuidando dela. Batia preguiça de postar, eu confesso. Me desculpem.
O ano começou e também começaram as consultas médicas, aproveito as férias para isso. E descobriuse- que ela estava com a garganta e ouvidos inflamados. Tadinha, está tomando antibiótico, mas está melhorando.
Está de f'érias da escola, as aulas começam só dia 07/02 e férias da fisio, mas faço alguma coisa em casa. Estamos comprando material escolar, livros, uniformes, fazendo exames e as consultas ainda e ela vai trocar de óculos também, o seu grau aumentou um pouco, mas nada que preocupe.
Não deu para viajarmos nestas férias, mas quem saber na próxima vaijamos, estamos em casa, bem e nos divertindo. A gente faz o que pode e ela é muito compreensiva, agradeço a Deus, por isso, por ela ser uma criança maravilhosa e linda. Sabe que quando dá faço, mas quando não dá, não dá mesmo e ela fala pra mim assim: - Mamãe quando puder você me dá ou você faz pra mim? É uma graça. Pois tem criança qu não é assim, mas culpa dos pais que não põem limites.
A Lu, apesar de ser uma criança especial, é uma criança como outra qualquer, faz coisas certas e erradas e eua chamo a atencão dela, brigo, não bato, mas às vezes dou um berro, mas peço desculpas, grito não resolve nada. Falo para ela mesmo que a mamãe errou que não deveria ter gritado, me desculpo mesmo. Mãe também erra, a gente não acerta sempre. Somos humanos e passíveis de erros, mas não a violento ou bato, não acho certo, afinal é uma criança e não sabe se defender, este é nosso papel, defender nosso filhos.
Eu cuido da Lu sozinha, o pai dela não é presente na vida dela, ele não se interessa por ela, é difícil, mas é a realidade. Mas para ela ele mora longe, só que ela não é boba e começa a perceber que é estranho ele não ligar para ela, que sente a falta dele, como qualquer criança. Mas aos poucos ela vai descobrir a verdade. A minha parte eu faço, brinco, brigo, divirto, saímos, e vamos vivendo um dia de cada vez. Como deve ser.
Vou indo, preciso separar uns papéis para levar na defensoria, porque até hoje, tento resolver a pensão da Lu com o pai dela. Ele não é bom pagador, só paga quando é ameaçado ser preso e demora demais, ele não mora aqui e onsegue driblar esta nossa justiça que já é bem lenta. A Lu tem 10 anos e até hoje ele não tomou vergonha na cara. E eu sem trabalhar já viu né? Se eu trabalhar, sei que não terei condições de pagar uma babá e  ela não fará o que a Lu precisa, levar e buscar na fisio, escola, pois tudo é de carro. Aqui em Brasília tudo é longe, a minha família ajuda, mas cuidar da Lu, eles dizem que sou eu quem devo cuidar. Tenho muita vonade de trabalhar, mas preciso montar uma estrutura para suprir as necessidades da minha filha e ao mesmo tempo acompanhá-la, não vou trabalhar e abandoná-la, não é justo. E sem o pai dela pagar a pensão, é mais difícil ainda e quando ele paga, não é o valor correto e nem o dia certo, então é um dinheiro que não posso contar nunca. Espero que um dia a justiça seja justa para a Lu, pois a pensão é para ela e não para mim. Mas parece que nem a justiça e nem o pai dela perceberam isso ainda.
bjks e até outro dia.

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